'Jamais perco a confiança na Justiça', diz Ronaldo sobre extinção de processo pelo TJ
"Em minha vida, pratico a justiça. E sempre tenho certeza de que a justiça será feita". A declaração é do ex-prefeito José Ronaldo, sobre decisão da Segunda Câmara do Tribunal de Justiça da Bahia que, por unanimidade, acolheu recurso de sua defesa determinando, na prática, a extinção de uma ação movida pelo Ministério Público contra ele, em virtude da contratação emergencial de mão de obra para atendimento de saúde no município, em 2013.
Era o começo do terceiro mandato de Ronaldo na Prefeitura de Feira. Ele encontrou à época um contrato emergencial firmado pelo seu antecessor, Tarcízio Pimenta, para prestação de serviços na área de saúde com a cooperativa Coopersade. Ronaldo iniciou imediatamente uma licitação para encerrar o contrato emergencial, porém o processo foi interrompido por disputa judicial entre as licitantes.
Então, para não paralisar o atendimento de milhares de feirenses, o prefeito decidiu prorrogar o contrato emergencial, até que o processo licitatório fosse concluído. Mas o MP enxergou problemas nessa medida e ingressou na justiça contra o ex-prefeito e também a secretaria de saúde, Denise Mascarenhas, e o procurador geral do Município, Cleudson Almeida. Agora com recurso de sua defesa, o ex-prefeito logrou êxito no Tribunal de Justiça obtendo o que se chama na linguagem judicial "trancamento" do processo.
A decisão significa a extinção do processo sem que haja a necessidade de julgamento. O Tribunal de Justiça entendeu que não houve prejuízo para o erário. O contrato foi firmado em valores iguais aos que eram praticados já há vários anos e não restou provado nenhum favorecimento ou benefício ilegal para a cooperativa responsável pelos serviços, nem qualquer ilícito da parte do ex-prefeito.
O advogado Sebastian Melo, que defendeu o ex-prefeito argumentou que o próprio Ministério Público, em sua ação, não indicou prejuízo ao erário na referida contratação. “Não há consequência patrimonial para o órgão público", afirma a defesa, o que significa não ter havido crime.
"Enquanto não se concretizou a licitação, o governo renovou contrato emergencial com a prestadora dos serviços, uma vez que se tratava de atendimento essencial que não poderia ser interrompido: a saúde de milhares de feirenses", diz o ex-prefeito. O relator do processo no TJ foi o desembargador Lourival Freitas.
Fonte: Acorda Cidade
PUBLICIDADE PUBLICIDADEPolítica.
-
CMFS: Patrimônio do sindicalista Alberto Nery cresceu de R$ 168 mil para R$ 963 mil...
-
Jhonatas Monteiro não se preocupa com educação verdadeiramente, afirma Pedro...
-
Deputado José de Arimateia é conduzido a quatro Comissões da ALBA
-
CMFS: "Desequilíbrio financeiro": 21 vereadores assinam requerimento a empresas de...
-
CMFS: Embasa deve informar investimento em recuperação dos rios Jacuípe e...
-
CMFS: População do Viveiros sofre desde 2014 devido a acesso, após duplicação...
-
LULINHA RETORNA À CÂMARA E AFIRMA QUE DARÁ CONTINUIDADE AOS PROJETOS EM PROL DA...
-
Feira de Santana: Correia Zezito sugere ao novo comandante da CPRL mudanças na...
-
Correia Zezito diz não ter conhecimento sobre desaprovação de contas de campanha
-
Adolfo Menezes (PSD) é eleito novo presidente da Alba com 60 votos
-
Rodrigo Pacheco, do DEM, é eleito presidente do Senado com apoio de Bolsonaro e 10...
-
José de Arimateia cobra posicionamento da SESAB sobre oxigênio na Bahia
-
Deputado José de Arimateia foi relator da Lei Estadual que perdoou dívidas de...
-
Deputado Robinson Almeida vistoria obras de estrada que liga Touquinha a Pumba, em...
-
Fernando Torres apresenta à imprensa nesta sexta, às 10h, novo Ouvidor da Câmara
-
Ida de Bolsonaro para o Patriota pode 'engordar' legenda na Câmara