Unagro é lançada em Feira de Santana em defesa dos interesses do agronegócio na Bahia
O lançamento Unagro (União Agro Bahia) aconteceu neste sábado (19), no Clube de Campo Cajueiro, em Feira de Santana. A articulação do grupo é fruto do empenho e das iniciativas dos produtores rurais do estado para superação das dificuldades do setor, principalmente com relação às invasões de terras. Núcleos de diversas regiões da Bahia se uniram em prol de uma maior integração da classe para o desenvolvimento e defesa da atividade agro em todas as suas instâncias.
Além dos produtores rurais, marcaram presença empreendedores ligados ao agronegócio, autoridades, como o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, o deputado estadual Pablo Roberto, o presidente regional do PL, João Roma, e presidentes de sindicatos e associações rurais.
O pecuarista e empresário, Jodilton Souza, também participou do lançamento e comentou sobre a importância da criação de uma instituição na Bahia ligada à defesa do agronegócio.
Jodilton fala sobre as invasões que alguns proprietários da Bahia vêm relatando e afirma que o principal objetivo da instituição é a união dos pecuaristas e produtores rurais para defender os direitos da classe do campo.
“O objetivo é defender o que é seu de direito. Nós não somos contra o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), os movimentos sociais, pelo contrário, somos à favor. Somos contra, você invadir algo que não é seu de direito. O objetivo maior é nos unirmos para criarmos condições para defender o que é nosso sem prejudicar, sem maltratar ninguém”, afirma.
Em entrevista ao Acorda Cidade, ele falou que a união dos representantes do setor na Bahia é um marco na história do agronegócio do estado. Ele afirma a importância do produtor rural dentro da sociedade brasileira. “Nós temos uma função social importante, que é gerar alimentos para subsistência da sociedade, das pessoas. Por isso, somos adeptos a esse movimento e vamos seguir sempre preservando o direito das pessoas e também preservando o nosso direito como proprietário”, disse Jodilton.
O grupo está movimentando pautas dentro do segmento agro desde o início do ano, quando ocorreram invasões a propriedades rurais na Bahia, segundo o produtor rural, Luiz Bahia Neto. Ele explicou como a articulação levou a criação da Unagro.
“Houve a aglutinação de produtores em regiões isoladas do estado, com o objetivo de se defender das invasões e conforme o resultado foi sendo positivo, essas junções de produtores foram aumentando, as lideranças passaram a se conectar entre si e daí surgiu a ideia de fazer uma instituição única no estado, para ter mais força, coesão e sucesso nas pautas do agronegócio”, explicou.

De acordo com Luiz, que também é advogado, desde o início houve uma grande adesão dos produtores e o impacto tem sido bastante positivo, pois conseguiram reverter invasões, bem como discutir outros problemas do setor como a segurança no campo, o furto e roubo de gado e da produção agrícola.
Além da questão da segurança, houve abertura de novas pautas de interesse do setor.
“O acompanhamento dos projetos de lei que estão em tramitação na assembleia do estado e no congresso nacional, que forem do interesse do segmento, inclusive na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST nós estamos municiando com documentação, temos relatos de invasões e situações que aconteceram no estado nos últimos quatro anos, então o objetivo é estar acompanhando tudo que acontecer e tiver pertinência com o setor para que possamos atuar de forma para desenvolver e proteger o segmento do agronegócio”, explica Luiz em entrevista ao Acorda Cidade.
Ainda de acordo com o produtor, já fazem parte da instituição produtores de Feira de Santana, Salvador, Chapada Diamantina, Itapetinga, Ipiaú, entre outras regiões.

“Estamos fechados em quase todo o estado, isso gerou um impacto, uma visibilidade muito positiva. A adesão do produtor é muito grande, estamos tendo um apoio irrestrito da classe, então isso nos mostra que o impacto e a projeção das instituições podem ser maiores do que imaginamos no início”.
Para os próximos meses, a instituição já tem ações planejadas e reuniões junto a órgãos governamentais para discutir as dificuldades que o agro vem enfrentando como um todo.

“Temos planos para um evento no fim do ano, onde traremos pessoas para tratar de assuntos mais técnicos, como a pecuária de corte e a utilização de defensivos agrícolas. Temos encontro marcado com a FPA, a Frente Parlamentar Agropecuária, em Brasília, para tratar sobre a CPI do MST, alguns pontos que eles estarão vindo para a Bahia para fazer algumas visitações e estaremos acompanhando, e temos também reunião marcada em Salvador, na secretaria de segurança pública para tratar a questão de segurança pública no campo”, finalizou o produtor.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Política.
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