• ARIMATEIA FALOU QUE AS BATALHAS

ARIMATEIA FALOU QUE AS BATALHAS "JAMAIS SERÃO ESQUECIDAS"

03 de julho de 2023 \\ Política

Com moção de congratulação e aplausos, o deputado José de Arimateia (Republicanos) saudou os 200 anos da Independência da Bahia. “O dia 2 de Julho é uma data memorável para todos os baianos e para aqueles que foram acolhidos por esta terra”, declarou o parlamentar, ao ressaltar que a Independência da Bahia marca a efetiva Independência do Brasil, “com batalhas jamais esquecidas e grandes heróis que refletem a história do povo baiano”.

Como um cidadão potiguar “que orgulhosamente foi adotado por este Estado”, Arimateia congratulou-se “pela grandiosa marca” de 200 anos de independência e enviou simbólico abraço para todos os baianos. No documento legislativo, ele comentou que, apesar da Independência do Brasil ter sido declarada por Dom Pedro I em 7 de setembro de 1822, a Bahia ainda não era independente. Existiram diversos conflitos entre exércitos favoráveis ao domínio português e apoiadores do imperador na região, contou.

Com a luta dos defensores da independência, as tropas apoiadoras de Portugal foram, finalmente, derrotadas em 2 de julho de 1823, colocando fim em uma batalha que durou mais de 17 meses (de fevereiro de 1822 a julho de 1823) contra as tropas portuguesas. Com a vitória do Exército e da Marinha do Brasil na Bahia, consolidou-se a separação política do Brasil de Portugal.

“Como um baiano de coração, me alegro em termos na história do Estado destemidas personalidades que com muita garra e bravura lutaram para a expulsão das tropas portuguesas de nossa amada terra”, declarou o parlamentar, ao lembrar da feirense Maria Quitéria, que se vestiu de homem, para participar das lutas independentistas, demonstrando a bravura, a força, e a determinação “que se refletem até os dias de hoje em cada cidadão desta terra”.

Arimateia também fez menção a Joana Angélica, morta por um golpe de baioneta quando resistia à invasão dos portugueses no Convento da Lapa; Maria Felipa, que liderou cerca de 200 mulheres negras e índios, defendendo a costa da Ilha de Itaparica contra a invasão, e o Corneteiro Lopes, que na Batalha de Pirajá foi peça chave para a vitória dos brasileiros.


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