Bolsonaro afirma que decreto de armas foi feito "no limite da lei"
O presidente Jair Bolsonaro afirmou ter ido “no limite da lei” com o decreto assinado esta semana que regulamenta a posse, o porte e a comercialização de armas e munições para caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, os chamados CACs.
Durante sua live no Facebook, na noite de hoje (9), ele rebateu as críticas feitas dizendo ter regulamentado o que pode dentro da lei. “Estão falando barbaridades em relação ao decreto. Não fui além do limite da lei. Não é apenas compromisso de campanha”. Segundo ele, o decreto demorou a sair pois o governo precisou ouvir vários interessados.
“A questão dos CACs demorou um pouco sim. Não é fácil, em um decreto, fazer justiça de forma rápida. Você consulta a questão jurídica, vai no Ministério da Defesa, no Ministério da Justiça, ouve atiradores, ouve gente do povo. E no limite da lei regulamentamos o que pudemos”.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse hoje que o decreto tinha “algumas inconstitucionalidades” e que o Legislativo poderá rever alguns pontos do texto. O Palácio do Planalto também defendeu a constitucionalidade do decreto dos CACs. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, é normal haver diferentes interpretações sobre o assunto.
“A constitucionalidade do Decreto 9875 foi analisada previamente à sua assinatura pelo presidente da República. A área jurídica do Palácio do Planalto considerou ser constitucional e o presidente da República chancelou o entendimento ao assinar o decreto. O direito não é uma ciência exata, a existência de interpretações diferentes é natural”, afirmou.
Decreto
Entre as novidades, o decreto amplia a diversidade de calibres de armas de uso permitido, incluindo semiautomáticas; aumenta a quantidade de compra de munições para armas de uso permitido (5 mil unidades por ano) e para armas de uso restrito (1 mil unidades por ano).
A nova norma estende a onze categorias o direito de porte de armas. Foram contemplados, entre outros, instrutores de tiros, colecionadores e caçadores; detentores de mandatos eletivos (Executivo e Legislativo), advogados e jornalistas que façam cobertura de pautas policiais.
O decreto abre o mercado e faculta a possibilidade de importação de armas de fogo, desde que autorizada pelo Exército, por diferentes instituições de segurança pública, empresas de comercialização de armamento e munições e pessoas físicas autorizadas.
Fonte: Agência Brasil
PUBLICIDADE PUBLICIDADEPolítica.
-
ALBA: EUCLIDES FERNANDES QUER CRIAR CAMPANHA CONTRA ASSÉDIO E VIOLÊNCIA SEXUAL NOS...
-
ACM Neto pretende montar escritório político após deixar prefeitura de Salvador
-
Robinson comemora decreto em que samba de roda se torna patrimônio imaterial da...
-
Deputado Zé Neto acompanha Governador Rui Costa em entrega de obras de ampliação...
-
-
-
Republicanos lança a vereadora Lorena Mercês como pré-candidata à prefeitura de...
-
ARIMATEIA DEFENDE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DA TAXA DE 2ª VIA PARA VÍTIMAS DE...
-
Ex-prefeito de Lauro de Freitas filia-se ao Republicanos Bahia
-
Vereador Ron do Povo declara apoio aos mototaxistas de Feira de Santana
-
“Nesta manhã fui conclamado pelo povo como pré-candidato à Prefeitura de Feira...
-
Presidente da Câmara de Salvador começa coordenar campanha de Bruno Reis
-
VEREADOR LULINHA COMEMORA ANIVERSÁRIO COM MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS
-
Rui teria definido apoio para prefeito em Salvador, mas faz mistério sobre nome
-
-
Robinson diz que Bruno é poste desinformado e o convida para conhecer obras do...