Representantes da saúde e influenciadores fortalecem a campanha Cólica não é normal
O site Cólica não é normal (www.colicanaoenormal.com.br) já está no ar e diversas outras ações da campanha que leva o mesmo nome estão sendo realizadas neste mês de conscientização sobre a endometriose, o Março Amarelo. Na última quarta-feira (1º), profissionais de saúde, gestores, comunicadores e influenciadores, conheceram o projeto de iniciativa da médica ginecologista de Feira de Santana Glauce Casaes e estão somando força na propagação das informações.
Entre os presentes, o delegado do Conselho Regional de Medicina em Feira de Santana (CRM-Feira), Aderbal Mendes, que destacou a importância do movimento. “Parabéns a Glauce por essa visão de atingir o maior número de pessoas e mulheres, principalmente, que hoje sofrem com endometriose”, valorizou.
Também no evento de apresentação da campanha, a influenciadora digital Luciellen Assis se emocionou ao tomar conhecimento das informações acerca da doença e assistir depoimentos de mulheres que vivem o problema. “Saio daqui preparada para conversar com outras pessoas sobre isso, inclusive da minha família. Espero que mais pessoas se conscientizem”.
O médico ginecologista Pedro Leitão revelou ter se surpreendido com tantas informações úteis apresentadas em um momento e acrescentou que o mais importante é que fique para as pessoas o alerta sobre a situação humana que vivem as mulheres que têm endometriose e não conseguem um diagnóstico e tratamento adequados. “Agora tem esse incentivo com a campanha”, parabeniza.
A proposta consiste em levar informações ao máximo de pessoas possível sobre a endometriose, uma doença que atinge 1 a cada 10 mulheres, sendo cerca de 9 milhões no Brasil e 190 milhões no mundo. Lives, entrevistas, divulgação em outdoor, busdoor e uma campanha ampla através da união de profissionais de diversas áreas da saúde estão entre as ações que integram o projeto.
Glauce afirma que o maior objetivo é difundir conhecimento sobre a doença, a partir da desmistificação de que a cólica é normal, e sim um dos principais sintomas da endometriose. “Quanto mais pessoas souberem disso, maiores as chances de mulheres que sofrem com o problema buscarem ajuda a tempo de ter um diagnóstico precoce e tratamento adequado”, reforça.
A médica comemora o engajamento de tanta gente que já está contribuindo para essas informações chegaram longe, seja através da imprensa, redes sociais e conversas que estão se espalhando como boas sementes, que terão frutos colhidos no futuro.
Apesar de ser uma doença tão comum, a endometriose é ainda muito desconhecida e a consequência disso são diagnósticos que levam de 7 a 10 anos para acontecer. A doença pode afetar drasticamente a qualidade de vida de adolescentes e mulheres, comprometendo, por exemplo, a frequência à escola, trabalho, relação sexual, possibilidade de gravidez e saúde emocional.
A endometriose ocorre quando o tecido endometrial – que reveste o útero e cuja descamação gera o sangramento menstrual - sai da cavidade uterina e adere a outros órgãos como bexiga, ovários e intestino. “Como estamos falando de uma doença inflamatória, crônica, progressiva e sem cura, que vai da adolescência a menopausa, as pacientes precisam de diagnóstico precoce, de orientação e conhecimento, para terem qualidade de vida, e esse é o outro mote da campanha: Mulher tem que viver bem”, acrescenta.
Além de informar, Glauce espera que a campanha também sirva como despertar para a cobrança de políticas públicas que possibilitem às mulheres que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) acolhimento e atendimento adequado para endometriose, com equipe multidisciplinar.
Saúde.
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