Atirador de Campinas usou pistola comprada de forma ilegal, diz polícia
A Polícia Civil de São Paulo investiga as motivações que levaram o atirador Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, a matar cinco pessoas e ferir outras três na Catedral Metropolitana de Campinas. O que se sabe até agora é que a pistola usada no atentado foi comprada ilegalmente.
De acordo com a polícia, a arma que o atirador usou é de uso exclusivo das Forças Armadas ou da Polícia Federal. Os investigadores querem saber como o assassino comprou o armamento.
Nesta quarta-feira (12), vários pertences pessoais do atirador foram apreendidos na residência dele, como notebook, celular e bloco de anotações. Segundo a polícia, nas anotações de Grandolpho, constavam datas e horários, números de placas de automóveis que via na rua e frases que escutava.
Ao analisar o trágico acontecimento na catedral de Campinas, o especialista em gestão de segurança Carlos Guimar levanta alguns questionamentos importantes. O primeiro deles é como inibir a entrada de armas de fogo em locais de grande circulação.
“Se falou muito em portal, detector de metais, câmeras, alarmes, iluminação, vigilante, porteiro, barreiras físicas de uma maneira geral... Isso aí a gente entende que, uma vez aplicado neste modelo de ambiente, ele vai simplesmente quebrar o propósito. Ele é muito eficiente em modelos de negócios, mas em um templo religioso não seria o melhor aplicado de acordo até com a finalidade.”
Segundo o especialista em gestão de segurança Carlos Guimar, uma das medidas para prevenir a integridade do local e a vida dos usuários seria colocar um sistema eficiente de câmeras. Além disso, segundo ele, existem outras formas de deixar um local mais seguro.
“Um segundo passo é realizar contato com a segurança pública do local e incluir o templo como um ponto importante para que tenha policiamento, seja ele constante ou por ronda. Isso tudo se justifica pela junção de pessoas naquele local. Um terceiro ponto que é muito importante, é você identificar quais são os horários de maior risco, quais são os horários onde ocorre mais eventos, e você, inclusive, estabelecer horários específicos para a abertura daquele local.”
Nesta quarta (12) foi confirmada a morte da quinta vítima do atirador. O nome do senhor de 84 anos era Heleno Severo Alves. Além dele, também morreram Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos; José Eudes Gonzaga, de 68 anos; Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38 anos, e Elpidio Alves Coutinho, que tinha 67 anos.
O atirador, que tirou a própria vida depois de balear os fiéis, também foi enterrado na tarde desta quarta-feira (12), em Campinas. Cerca de 50 amigos e parentes compareceram ao velório.
A Catedral permaneceu fechada na manhã desta quarta-feira e, no portão principal, foram colocadas flores em homenagem aos mortos. O prefeito da cidade decretou luto oficial de três dias.
Brasil.
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