Robinson avalia impactos do racismo em Salvador: "principal entrave"
Pré-candidato à Prefeitura de Salvador, deputado estadual Robinson Almeida (PT) avaliou nesta sexta-feira, 3, os impactos do racismo para o desenvolvimento econômico e social da capital baiana. O parlamentar entende que a luta pela emancipação financeira da cidade deve perpassar por questões de combate a desigualdade racial.
“O racismo é um entrave para o desenvolvimento do Brasil. Esse país nunca será uma nação, enquanto todos os seres humanos não sejam tratados da mesma forma, independente da cor da sua pele, da textura do seu cabelo, do seu fenótipo, do seu gênero, da sua orientação sexual. [...]. A luta pela emancipação econômica da cidade é também uma luta pela superação do racismo e de toda forma de opressão e discriminação”, iniciou Robinson, que esteve presente na abertura do Festival Liberatum, no Centro de Convenções.
O petista acredita que um dos caminhos para frear a desigualdade social causada pelo racismo deve ser iniciada por meio de novas políticas públicas de reparação, inclusão e oportunidades fomentadas tanto em âmbito municipal como federal.
“Eu não tenho dúvida nenhuma que nós devemos ter políticas transversais, políticas de reparação e de inclusão da população negra, especialmente o acesso a serviços. Quando o Salvador funciona mal, quem é atingido é o povo negro. Quando é o desemprego, é a população negra principal atingida. Então a gente precisa entender que toda a ausência de políticas públicas e de oportunidade atingem fundamentalmente o povo negro de Salvador e esse tem que ser um tema prioritário da ação de governo federal, estadual e da prefeitura”, ressaltou durante conversa com o portal A TARDE.
Festival Liberatum
A capital baiana recebe nesta sexta-feira, 3, a primeira edição do Festival Liberatum, que reúne atrações nacionais e internacionais do universo cultural, a exemplo de Viola Davis; Angela Basset; Taís Araújo; Alcione; Majur; Margareth Menezes e entre outros.
Questionado sobre a importância do evento para a capital, a qual pleiteia uma vaga na cadeira do Palácio Thomé de Souza, Robinson evidencia que “aqui é um lugar apropriado para eventos dessa natureza”. Em contrapartida, o pré-candidato afirma que o congresso também é uma forma de denunciar “o racismo que continua presente na sociedade”.
“Aqui é o nosso berço, a nossa referência e talvez o lugar apropriado para eventos dessa natureza. Eventos que promovem, que dão visibilidade às expressões da cultura negra e atraem pessoas de destaque em todo o mundo, em diversos campos da arte e da cultura”, pontuou ao portal A TARDE.
E complementou: “a gente tem que pegar esse aspecto da valorização da cultura negra para também denunciar que o racismo continua presente na sociedade brasileira. Em Salvador é um racismo estrutural da nossa origem colonial, da nossa formação social que nós temos que estar o tempo todo combatendo”, concluiu.
Fonte: A Tarde
PUBLICIDADE PUBLICIDADEPolítica.
-
-
Em Brasília, Jerônimo Rodrigues debate prioridades na segurança, saúde e...
-
Câmara recebe projeto que regulamenta rateio de honorários de sucumbência
-
Audiência pública discute avanços das obras do VLT em Paripe
-
"Acompanhar o que vai ser feito", diz vereador, sobre financiamento de R$ 200...
-
Plenária do Vereador Lulinha da Gente lota espaço e reúne grandes lideranças...
-
Aprovado projeto que facilita ao contribuinte quitar débito com a Prefeitura
-
ACM Neto receberá título de Cidadão Feirense após 20 anos da promulgação do...
-
Vereador Luiz Augusto Reúne-se com Secretário de Agricultura e Lideranças para...
-
Galeguinho cobra ações contra surto de esporotricose em Feira de Santana
-
Comissão de Saúde da Câmara visita o Hospital da Mulher, nesta quarta
-
-
VEREADOR LULINHA PARTICIPA DE CULTO NA CÂMARA DE VEREADORES DE FEIRA DE SANTANA...
-
Lançado Programa de Gestão Participativa na Câmara; eficiência e humanização...
-
ROBINSON SUGERE NOME DE CARLOS PITTA PARA TEATRO DE FEIRA DE SANTANA
-
ROBINSON ALMEIDA CELEBRA OS 29 ANOS DO PROGRAMA DE RÁDIO ACORDA CIDADE