• Sessão solene homenageia diversos radialistas feirenses

Sessão solene homenageia diversos radialistas feirenses

11 de novembro de 2025 \\ Geral

Além da outorga do Título de Cidadão Feirense ao jornalista Azevedo Júnior (in memoriam), a noite desta segunda-feira (10), na Câmara Municipal, foi marcada por homenagens a diversos radialistas de Feira de Santana. Estas também foram oriundas de um requerimento de autoria do vereador Lulinha da Gente (União Brasil), aprovado por unanimidade na Casa Legislativa.

Ele agradeceu a contribuição desses profissionais tanto para a comunicação quanto para o desenvolvimento da cidade. Também falou sobre a importância do rádio, “esse meio de comunicação que resiste ao tempo, atravessa gerações e continua sendo o mais popular e democrático de todos”, salientou.

As honrarias foram entregues pelos vereadores Marcos Lima, o próprio autor, Marcus Carvalhal (PL), José Carneiro (União Brasil), Jorge Oliveira (PRD), Jurandy Carvalho (PSDB), Pastor Valdemir (PP), Gean Caverna (Podemos), Luiz da Feira (PP), Eli Ribeiro (Republicanos), Professor Ivamberg (PT) e Zé Curuca (União Brasil).

                     Os radialistas homenageados foram: Itajaí Pedra Branca, Fábio Negrini, Rose Moreno, Ivan Costa, Paulo Silva, Dandara Barreto, Taiure Reis, Valdeir Uchoa, Jorge Telles, João Guilherme Dias da Silva, Amaury Ponce Júnior, Juarez Fernandes, Joilton Freitas, Fátima Brandão, Ney Silva, Edson Silva (conhecido como Bigodinho de Ouro), Edvaldo Peixoto Filho, Nivaldo Lancaster, Gilson Ferreira, Antônia Serra, Roberto Rubens de Jesus e Luiz André.

Também foram homenageados os radialistas Osvaldo Cruz, Clóvis da Silva Estrela, Beto Moreno, Mário Gonçalves, Joaquim Neto, Miro Nascimento, Paulo José, Valter Vieira, Pedro Justino, Onildo Barbosa Rodrigues, Maria Isabel Ribeiro dos Santos Bomfim, Fabiano Cerqueira, Antônio Fernando Ferreira da Silva, Framário Mendes, Jonilerverson Carlos Neves, Neilson dos Santos, José das Virgens Fonseca e Emanuely Pilger.

Um dos palestrantes da noite foi o renomado radialista Silvério Silva. Ele destacou que, “na qualidade de um dos mais antigos, não poderia deixar de estar presente em uma sessão como essa, proposta pelo vereador Lulinha”. Disse que foi com grande prazer que palestrou na sessão solene e que “uma família unida (dos radialistas) permanece unida, sendo este o motivo de outras comemorações, se Deus quiser”.

O RÁDIO É UMA VERDADEIRA ESCOLA DE CIDADANIA

O secretário de Comunicação do Município, Joilton Freitas, falou por alguns minutos e destacou os nomes de alguns radialistas, como Silvério Silva e Itajaí Pedra Branca, os mais antigos do rádio feirense e presentes na sessão; além de Dilson Barbosa, Zadir Marques Porto e Frei Monteiro, que o inspiraram a migrar para o rádio, “uma verdadeira escola de cidadania e o meio mais próximo do povo, como bem diz o prefeito José Ronaldo”, declarou.

Juarez Fernandes, radialista e gerente de Comunicação da Ascom da Câmara Municipal, agradeceu aos colegas radialistas por, diariamente, levarem as informações da Casa à população e disse estar atento ao trabalho realizado por cada um. “Por que não dizer que o rádio feirense é um dos mais importantes do Brasil?”, questionou.

APESAR DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS, O RÁDIO MANTÉM SUA POSIÇÃO

O deputado estadual José de Arimateia, que também é radialista há mais de 38 anos, frisou que muitos dos presentes na sessão solene têm contribuído para que o rádio continue mantendo sua posição, chegando a locais muitas vezes inalcançáveis, “mesmo com toda a tecnologia que sabemos que existe, e mesmo com os avanços da televisão e da internet”.

Josenel Silva Barreto foi outro palestrante da noite. De acordo com ele, “ser radialista é acordar cedo para informar; é traduzir os sentimentos do povo. Por muitas vezes, somos confidentes e conselheiros de quem está do outro lado do rádio”, assinalou.

O RÁDIO É O MELHOR AMIGO DO SER HUMANO

Ele complementou: “o rádio é o melhor amigo do ser humano, sem dúvida alguma. Normalmente nem conhecemos, nem imaginamos quem está do outro lado nos ouvindo”. Relembrou quando fez parte da equipe da Rádio Antares, além de dizer que sempre fica impressionado quando vem a Feira de Santana e percebe sua evolução na comunicação.

Itajaí Pedra Branca também fez uso da palavra na Tribuna da Casa da Cidadania. “O rádio é uma cachaça, mas salutar, pois não leva nada contra aquilo que a gente divulga. Tanto que acordo, há 40 anos, às 5 horas da manhã, de segunda a sexta-feira”, comentou. Lembrou ainda que foi por meio do rádio que conseguiu levar o nome de Feira de Santana, de graça, aos quatro cantos do mundo.

“Na primeira vez, fomos à Europa fazer a transmissão do enterro do Papa, que começou no Vaticano, e assistimos ao atentado ao vivo; estávamos na Praça de São Pedro quando atiraram no Papa (João Paulo II, em 1981). Já na segunda vez, estávamos na Europa fazendo uma transmissão de futebol. Pela terceira vez, voltamos a esse continente, em Roma, para divulgar, em primeira mão, uma notícia para o Brasil: o outro atentado ao Papa (dessa vez em 2007)”, contou.

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