• Prefeitura e Santa Casa promovem ação para diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço

Prefeitura e Santa Casa promovem ação para diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço

29 de julho de 2025 \\ Geral

Rouquidão persistente, feridas ou placas na boca que não cicatrizam e nódulos no pescoço estão entre os principais sinais de alerta para o câncer de cabeça e pescoço — uma doença silenciosa que pode ser fatal se não for identificada a tempo. A Prefeitura de Feira e a Santa Casa realizaram na manhã desta terça-feira (29) uma ação como parte da campanha Julho Verde, mês dedicado à prevenção e conscientização sobre a doença.

A atividade aconteceu no estacionamento da Prefeitura e teve como foco o diagnóstico precoce. A população teve acesso gratuito a exames como uroscopia (avaliação da cavidade oral), exames clínicos do pescoço para identificação de nódulos e laringoscopia direta, voltada especialmente para pacientes com queixas de rouquidão persistente.

O cirurgião de cabeça e pescoço, Leonardo Rios, ressaltou a importância da atenção aos sinais iniciais e revelou que na Bahia, conforme dados do Inca, a estimativa é de cerca de 3 mil novos casos da doença em 2025.

“Feridas na boca que não cicatrizam, caroços no pescoço ou dentro da boca, dor ao engolir, rouquidão persistente e feridas na pele podem ser sintomas de alarme — principalmente se não desaparecerem em até três semanas. Ao notar qualquer um desses sinais, é essencial procurar o profissional de saúde”, alertou o médico.

Também presente no evento, o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, destacou a importância de ações preventivas e de promoção à saúde.

“A detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura. Por isso, ações como essa junto à Santa Casa de Feira são extremamente importantes para o diagnóstico precoce. O nosso compromisso é ampliar o acesso da população a serviços de saúde e fortalecer campanhas de conscientização como o Julho Verde”.

Dentre os fatores de risco para o câncer de cabeça e pescoço estão o consumo do álcool, fumo, dentadura má adaptada, exposição solar sem a devida proteção e infecção pelo vírus HPV transmitido através do sexo oral.

A cirurgiã dentista hospitalar Fernanda Leite pontua que o diagnóstico precoce e a prevenção são ainda as melhores formas de cura da doença.

“Através do auto exame, que pode ser feito através de um espelho, é possível notar qualquer alteração que se persistir por mais de 15 dias, é necessário a pessoa procurar um dentista capacitado que irá realizar a biópsia confirmando ou não o diagnóstico”, explica.

A depender do resultado, acrescenta a cirurgiã dentista, o paciente será encaminhado para o profissional médico de cabeça e pescoço que vai conduzir e tratar o caso.

Helenildes Teixeira, 69 anos, aproveitou o evento para passar por atendimento clínico. “Achei ótimo essa iniciativa. O médico examinou meu pescoço, a minha boca e, graças a Deus, está tudo bem”.

 

 


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