• JOSÉ DE ARIMATEIA RELEMBRA AS ORIGENS DO MUNICÍPIO DE NAZARÉ

JOSÉ DE ARIMATEIA RELEMBRA AS ORIGENS DO MUNICÍPIO DE NAZARÉ

05 de dezembro de 2022 \\ Geral

A passagem do 173º aniversário de emancipação político-administrativa do município baiano de Nazaré, foi motivo de moção de congratulações e aplausos, protocolada na Casa Legislativa, pelo deputado José de Arimateia (Republicanos).

No documento, o parlamentar lembrou as origens do município homenageado, com a colonização portuguesa na região. Em 1560, informa, já existia, em plena atividade, um dos primeiros grandes engenhos de açúcar da Bahia e, em 1649, foi construída uma capela no lugar onde o povoado se desenvolveu.

“Além da cana-de-açúcar, a região se especializou na produção de farinha de mandioca, que ainda hoje é considerada uma das melhores do Brasil. É uma farinha muito fina, chamada de copioba, o que deu à cidade o codinome Nazaré das Farinhas”, explicou.

Arimateia revisitou a época da implantação da estrada de ferro - ligando Jequié ao litoral, com ponto final na cidade - quando Nazaré se tornou um dos maiores entrepostos de comercialização e uma das cidades mais importantes da Bahia.

“Do referido período, resta um apreciável acervo arquitetônico, civil e público, razoavelmente preservados, com destaque para as igrejas, a prefeitura e o cemitério, que é considerado um dos mais imponentes do estado, além do Cine Teatro Rio Branco, de 1927, o mais antigo em funcionamento do Brasil”, colocou.

Ainda na homenagem a Nazaré, Arimateia ressaltou a economia do município, baseada na produção de azeite de dendê, na cachaça de alambiques, na pesca artesanal e na produção de cerâmica. Também destacou os monumentos artísticos locais, entre eles a estátua de Jesus Cristo e a Via Crucis; o maior evento turístico da cidade, a Feira dos Caxixis; e a cachoeira do Roncador, entre as atrações naturais da cidade.

“Próxima à cidade, num braço do rio Jaguaripe, se localiza a comunidade de Maragogipinho, um dos maiores centros oleiros do Brasil que, utilizando a argila dos mangues, se dedica à produção de cerâmica, de forma artesanal. Objetos de todos os tipos, desde os utilitários, aos religiosos e de adorno, são ali produzidos”, informou.


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