• Professores paralisam aulas nesta terça (22) para discutir pagamento dos precatórios

Professores paralisam aulas nesta terça (22) para discutir pagamento dos precatórios

21 de novembro de 2022 \\ Geral

Os professores da rede municipal irão paralisar as atividades nesta terça-feira (22). A decisão foi aprovada pela categoria, na manhã de hoje (21), durante assembleia que tratou sobre o pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).
De acordo com a diretora do sindicato APLB-Feira, a professora Marlede Oliveira, os professores vão comparecer à Câmara de Vereadores nesta terça, para dialogar com os vereadores os próximos passos acerca da distribuição dos recursos.

“A assembleia foi muito positiva e nós estamos agora com esta nova situação que é o bloqueio das verbas dos precatórios. O prefeito queria pegar inicialmente R$ 80 milhões dos precatórios dos professores, depois R$ 31 milhões, e agora não pode pegar nada. Tem uma liminar em vigor, e agora a discussão é na Câmara. Decidimos aqui na assembleia que nesta terça-feira, dia 22, tem paralisação. Todos estarão na Câmara a partir das 8h30, porque lá vamos dialogar com os vereadores como é que vai ser esse encaminhamento a partir de agora.”

Ela enfatizou que outros municípios já realizaram o pagamento da verba, e Feira de Santana recebeu o recurso há 4 anos e meio, porém até o momento não fez o pagamento, embora haja legislação em vigor que dá direito aos professores de receber.

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Feira de Santana


Professores paralisam aulas nesta terça (22) para discutir pagamento dos precatórios


A categoria vai à Câmara dialogar sobre o pagamento dos recursos.


21/11/2022 ÀS 12H52, POR LAIANE CRUZ


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Foto: Paulo José/ Acorda Cidade


Os professores da rede municipal irão paralisar as atividades nesta terça-feira (22). A decisão foi aprovada pela categoria, na manhã de hoje (21), durante assembleia que tratou sobre o pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).


De acordo com a diretora do sindicato APLB-Feira, a professora Marlede Oliveira, os professores vão comparecer à Câmara de Vereadores nesta terça, para dialogar com os vereadores os próximos passos acerca da distribuição dos recursos.


Foto: Paulo José/ Acorda Cidade


“A assembleia foi muito positiva e nós estamos agora com esta nova situação que é o bloqueio das verbas dos precatórios. O prefeito queria pegar inicialmente R$ 80 milhões dos precatórios dos professores, depois R$ 31 milhões, e agora não pode pegar nada. Tem uma liminar em vigor, e agora a discussão é na Câmara. Decidimos aqui na assembleia que nesta terça-feira, dia 22, tem paralisação. Todos estarão na Câmara a partir das 8h30, porque lá vamos dialogar com os vereadores como é que vai ser esse encaminhamento a partir de agora.”


Ela enfatizou que outros municípios já realizaram o pagamento da verba, e Feira de Santana recebeu o recurso há 4 anos e meio, porém até o momento não fez o pagamento, embora haja legislação em vigor que dá direito aos professores de receber.


Foto: Paulo José/ Acorda Cidade


“Nunca perdermos a esperança de que os precatórios poderiam ser pagos aos professores, mas todo mundo quer ver o dinheiro no bolso. Outros municípios pagaram, e Feira de Santana também recebeu há 4 anos e meio e precisa pagar os precatórios, já que tem lei nacional, municipal e tem a vontade política dos vereadores de votarem a favor da gente. A APLB está aberta ao diálogo com a secretaria de educação e o prefeito Colbert, mas não vamos abrir mão daquilo que é direito nosso. Vamos paralisar a rede nesta terça-feira, foi votado por unanimidade, ninguém foi contra. Não é coisa da professora Marlede, foi a categoria que solicitou paralisar as atividades, porque agora precisa ser resolvida de imediato essa situação. O prefeito está querendo fazer remanejamento e queria pegar os recursos do precatório, ainda bem que a Câmara não deixou e segurou”, afirmou a sindicalista.

O vereador professor Ivamberg Lima participou da assembleia da APLB e afirmou que a Câmara de Vereadores não deve votar o pedido de suplementação do governo municipal dos R$ 30 milhões em juros dos precatórios.


“O que acontece é que depois das reuniões com os secretários todas as comissões se reuniram com as secretarias de pertinência, e a comissão de educação conversou com a professora Anaci (Paim, secretária de educação). Lá ficou acordado que ela não utilizaria na suplementação os R$ 80 milhões dos precatórios, e como rendeu os juros de R$ 31 milhões, ela utilizaria esse valor, mas nós iniciaríamos a partir daí todos os trâmites para o pagamento dos precatórios aos professores. No outro dia o prefeito diz que não tem nada certo, porque estava judicializado. A APLB informou que iria tirar da Justiça, e mesmo assim ele não garantiu. Agora saiu a decisão do bloqueio dos 60%, e ele disse que vai entrar na Justiça para derrubar o bloqueio. Ou seja, pelos atos do prefeito, a gente vê que ele não está com vontade nenhuma de pagar os precatórios aos professores”, salientou o professor.

Fonte: Acorda Cidade 


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