• Sem pauta atendida pela prefeitura, professores decidem manter greve em Feira de Santana

Sem pauta atendida pela prefeitura, professores decidem manter greve em Feira de Santana

07 de abril de 2022 \\ Geral

Após audiência com os professores da rede municipal na tarde desta quarta-feira (6), a professora Marlede Oliveira, presidente da APLB, declarou que a greve da categoria continua e amanhã (7) haverá uma nova mobilização em frente à Secretaria de Educação.
Marlede Oliveira disse em entrevista ao Acorda Cidade, que mesmo após reunião, que iniciou às 8h30 e só terminou ao meio-dia com a secretária de Educação, Anaci Paim, não há respostas positivas para os professores relativo à pauta de reivindicações.
“Nós fomos buscar respostas da nossa pauta sobre os diversos pontos, a exemplo do pagamento integral dos salários. O governo ainda não tem a resposta, o que significa que vai continuar pagando parcelado, inclusive esse mês vários professores ainda estão sem receber uma parte dos salários de março e ainda tem restos de fevereiro. Tem a questão da mudança de carga horária, que o governo impôs só mudar caso os professores voltem da greve, assim como a mudança de referência. O reajuste salarial de 33,24% vai contemplar poucos professores. A maioria, o grosso da categoria, receberá 5% ainda a partir de maio, que é o mesmo reajuste dado aos demais servidores públicos”, explicou em entrevista ao Acorda Cidade.
A sindicalista destacou que a durante a tarde a assembleia dos professores esteve lotada e todos decidiram manter a greve.
“Sobre o plano de carreira, a secretária disse que irá criar uma comissão para discutir, mas não disse quando vai ser. Não teve nada positivo depois de uma audiência que começou 8h30 até meio-dia. Então a greve continua e amanhã estaremos acampados em frente à Seduc, para que a professora Anaci Paim repense com o governo uma resposta para os professores de Feira de Santana. Nós procuramos o Ministério Público, mas o órgão informou que não discute questões salariais. Apenas a reforma de escolas, que estão precárias, falta de merenda, que continua, assim como falta de materiais, carteiras, professores. A pauta econômica é da negociação dos professores com a prefeitura, e quem faz essa intermediação com o sindicato é a Secretaria de Educação”, salientou.
Conforme Marlede Oliveira, não há dados exatos por parte da Secretaria, porém o sindicato tem conhecimento que somente dois professores da rede municipal têm nível médio e receberão os 33,24% de reajuste.
“O piso hoje é R$ 3.845 e quem estiver recebendo abaixo do piso, por exemplo, 3 mil, ele vai equiparar ao piso, então vai dar um reajuste menor. E quem recebe acima do piso e trabalha 40 horas só vai ter 5%.”
Fonte: Acorda Cidade

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