• Nó eleitoral na Bahia com Otto Alencar e Jaques Wagner está perto de ser desfeito

Nó eleitoral na Bahia com Otto Alencar e Jaques Wagner está perto de ser desfeito

18 de fevereiro de 2022 \\ Geral

O impasse eleitoral entre o PT e o PSD na Bahia caminha para uma solução. A configuração da chapa majoritária em outubro segue na direção de apresentar o senador Otto Alencar (PSD) à reeleição na Casa, lançar o também senador Jaques Wagner (PT) ao governo da Bahia e colocar o atual governador da Bahia, Rui Costa (PT), em cargo de primeiro escalão na futura gestão do estado.

Esse xadrez vem sendo jogado com calma por dois motivos: 1) há um excesso de candidatos para poucas vagas e; 2) um passo em falso pode comprometer a eventual adesão dos pessedistas à candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva — no primeiro turno, como sonham os petistas, ou no segundo, como afirma o PSD.

A situação se complicou porque Costa pretendia a vaga ao Senado e, por isso, negociava o apoio à candidatura de Otto à sua sucessão no Palácio de Ondina. A manobra desagradou Wagner, que pretendia voltar ao governo baiano — que ocupou entre 2007 e 2014.

Isso não incomodou apenas Wagner e setores do PT, mas outros atores interessados na disputa — como o PP. Além disso, há quem considere que Otto não tem a mesma força de Wagner na corrida pelo comando da Bahia. "A candidatura de Jaques está muito mais bem encaminhada", reforçou um assessor que acompanha de perto as negociações.

No caso do PP — partido aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) no plano nacional, mas que faz parte do governo petista na Bahia com seu vice, João Leão —, o partido não aceita fazer parte de uma coligação liderada pelo PSD. Além disso, ele também sonha com a vaga única ao Senado.


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