• Projeto pretende transformar Forte de Santo Antônio Além do Carmo em centro de referência da capoeira

Projeto pretende transformar Forte de Santo Antônio Além do Carmo em centro de referência da capoeira

07 de agosto de 2021 \\ Geral

Construído no século 17, o Forte de Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador, é um patrimônio arquitetônico que abriga hoje escolas de capoeira de grandes mestres desta arte. Equipes das secretarias de Turismo e Cultura do Estado fizeram uma visita técnica ao equipamento, nesta sexta-feira (6), para estudar formas de transformá-lo em um centro de referência da capoeira.

“É um esforço conjunto do Turismo e da Cultura no sentido de aproveitar o forte de grande riqueza histórica e a tradição de nossa capoeira, que tem reconhecimento internacional, para atrair um fluxo maior de visitantes e, desta forma, promover a valorização destes dois patrimônios da Bahia”, explica o secretário estadual do Turismo, Maurício Bacelar.

Uma das propostas é, além da preservação do espaço físico, o estabelecimento de um calendário de programação de eventos com os capoeiristas que já utilizam o equipamento e grupos visitantes.

Atualmente, o Forte de Santo Antônio possui sete academias de mestres capoeiristas, como Bola Sete, Curió e Moraes, entre outros. Nestes locais são realizadas aulas e palestras sobre a história da capoeira. Há também a galeria Memorial de Capoeira, com três exposições permanentes, e o pátio Besouro Mangangá.

O espaço é cedido também para atividades culturais diversas, como apresentações artísticas e gravações de videoclips, programas televisivos  e novelas (cenas de ‘Segundo Sol’ foram rodadas no forte), entre outros.

História

A posição fortificada que deu origem ao Forte Santo Antônio foi construída em 1638 para defender a cidade da segunda invasão holandesa. Novas construções foram acrescentadas à estrutura original, até virar um forte e, a partir de 1850, uma prisão. Com a transferência do presídio para Mata Escura na década de 1970, surgiu o projeto de transformar o equipamento em espaço cultural. A partir de 2003 houve uma reforma total do forte, que passou a ser destinado à capoeira, em primeiro lugar, e a manifestações culturais diversas.

Fonte: Ascom/ Secretaria de Turismo do Estado

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