Zé Neto sobre interpelação de Colbert: 'Feira está em colapso na saúde com recorde de mortes e o prefeito fica atrás de polêmica vazia'

14 de março de 2021 \\ Geral

“O prefeito tem que sair do palanque, pois a cidade está um colapso na saúde com recorde de mortes por Covid-19 e ele fica atrás de confusão atrás da outra. E em todas sem ter razão. Uma hora é contra mim, outra é contra o Estado”, disse o deputado federal Zé Neto (PT), em resposta à declaração do prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, de que após a polêmica do não cumprimento de metas de vacinação, vai interpelá-lo judicialmente depois do parlamentar questionar o processo de imunização no município com base em matérias divulgadas pela imprensa, onde citam que “pessoas fora do grupo prioritário teriam sido vacinadas contra o coronavírus”.

Um ofício foi encaminhado ao chefe do Executivo Municipal, solicitando informações detalhadas sobre os imunizados, como nome completo, idade, profissão e local de vacinação, conforme previsto na Lei da Transparência.

Zé Neto evitou polemizar, porém lembrou que “o próprio Colbert e um representante da Secretaria Municipal de Saúde, admitiram ter havido erro na vacinação, tanto que suspenderam a aplicação das doses após o caso ser denunciado na Câmara de Vereadores, a partir de reclamações feitas nas redes sociais e até no Ministério Público”.

Para o deputado, assim como fez esta semana ao acionar a Justiça contra o Estado, sob alegação infundada de que a Secretaria de Saúde (Sesab) estaria retardando as vacinas para Feira, quando na verdade e pela segunda vez, o município é que descumpriu uma regra da CIB (Comissão de Intergestores Bipartite da Bahia), o prefeito adota uma postura desnecessária contra ele num momento totalmente inverso do que precisamos. “Volto a dizer: ele[Colbert] deveria deixar de fazer como o presidente de República faz, criando factoides para desviar a atenção de seus erros e da gravidade da situação, para buscar unir forças, especialmente com o Governo do Estado, e enfrentar a pandemia que já vitimou quase 500 pessoas na cidade, em meio ao caos instalado nas redes pública e privada de saúde, ocasionado também pela ineficiência de sua administração“, afirmou.

PUBLICIDADE PUBLICIDADE