• Câmara de Feira cria comissão e reforça OAB pela retomada do atendimento presencial da Justiça em Feira

Câmara de Feira cria comissão e reforça OAB pela retomada do atendimento presencial da Justiça em Feira

17 de fevereiro de 2021 \\ Geral

A Câmara de Feira de Santana está designando uma comissão para representar o Poder Legislativo junto ao Tribunal de Justiça da Bahia e também perante o Tribunal de Justiça do Trabalho, com o objetivo de reivindicar desses órgãos a retomada do atendimento presencial à sociedade. A decisão foi tomada pelo vereador Sílvio Dias (PT), que estava na condução dos trabalhos, durante a sessão desta terça (16), logo após o presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, Raphael Pitombo, falar na Tribuna Livre da Casa. O dirigente da OAB pediu o apoio dos vereadores ao movimento que a entidade realiza pela volta da prestação de serviços de forma presencial no Fórum Desembargador Filinto Bastos, após quase um ano de portas fechadas. A proposta de criar a comissão partiu do vereador Edvaldo Lima (MDB). Ele vai integrar o grupo ao lado do próprio Sílvio Dias, que é advogado, e dos colegas Pastor Valdemir Santos (PV) e Pedro Americo (DEM).


EDVALDO LIMA: CÂMARA DEVE LUTAR JUNTO COM A OAB


Edvaldo Lima considera importante a causa apresentada pelo representante da OAB, que pediu à Mesa Diretiva o apoio da Câmara e o encaminhamento de um “ofício conjunto” ao presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Desembargador Lourival Almeida Trindade. “Esta Casa deve lutar junto com a OAB pela reabertura do Fórum Filinto Bastos em Feira. Os advogados não têm a quem recorrer senão aos representantes do povo, que somos nós, para reforçar um movimento para que a Justiça volte a funcionar na cidade”. Conforme Edvaldo Lima, a retomada dos trabalhos em regime presencial permite que os advogados prestem de forma mais efetiva os seus serviços para a comunidade. “A Justiça é a casa do povo e não pode ficar com as portas fechadas. Quantos cidadãos e cidadãs precisam apenas de uma assinatura dos juízes e não conseguem porque não têm acesso à Justiça comum ou a do Trabalho?”, indagou. Ele está otimista quanto a uma solução:  “Tenho certeza que o presidente vai ser sensível, até porque a justiça já está funcionando em outras cidades, inclusive na capital”.

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