• Baianos criam app para flexibilizar cuidados com a saúde

Baianos criam app para flexibilizar cuidados com a saúde

19 de outubro de 2020 \\ Geral

Voltado para serviços de saúde dos mais diversos segmentos, o Agendei Saúde possibilita um maior acesso a consultas em uma plataforma na qual médicos, psicólogos, nutricionistas, entre outros, podem cadastrar suas funções, especialidades, custos, além de informações como agenda e horário. Através do sistema, os profissionais podem reduzir despesas com propaganda e serviços de marcação, o que pode baratear o preço final do atendimento. O acesso à plataforma será gratuito para os prestadores de serviços e estará disponível, no final de outubro, para os sistemas Android e iOS. Já os interessados em ter direito a um pacote personalizado de serviços em saúde, que pode custar a partir de R$ 19,90, passam por uma análise feita pela própria plataforma, na qual, baseado nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e por uma equipe de médicos, estabelece-se um conjunto de consultas que costumam ser necessárias de acordo com o perfil de cada paciente no período de um ano.


Segundo Murilo Souza, engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e estudante de gestão de empresas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em poucas palavras, é possível definir o serviço como uma plataforma para facilitar e flexibilizar o cuidado com a saúde de forma preventiva. “Realizamos desde o agendamento, passando pela consulta e acompanhamento dos indicadores do estado do paciente. Tudo isso em um sistema acessível”, destacou, reiterando que o app surgiu da necessidade que as pessoas têm de cuidar da saúde. “Apesar da necessidade, muita gente não tem condições de pagar um plano de saúde. No Agendei, a pessoa conseguirá marcar e realizar uma consulta, em pacotes que podem custar menos de R$ 10 reais/mês, valor bem mais viável do que um contrato com uma empresa de plano de saúde. Dessa forma, o paciente terá acesso, ao longo de um ano, aos médicos das mais variadas especialidades, que foram recomendados no momento de fechar o tipo de pacote mais adequado para ele”.


O trabalho foi um dos 27 projetos contemplados no programa Centelha Bahia, da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), em parceria com a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) , além de contar com apoio do Conselho das Fundações de Amparo (Confap), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e a Fundação CERTI. O Centelha vai conceder R$1,6 milhão distribuídos entre as propostas selecionadas que visam contribuir para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população baiana, bem como o avanço do Estado.


Murilo também afirma que além da flexibilidade dos preços e do rápido acesso, outro grande diferencial é a capacidade de agir de forma ampla e preventiva. “O nosso foco não é só no agendamento de consultas, mas em toda jornada do paciente. Oferecemos para a sociedade uma plataforma para cuidar e acompanhar sua saúde de forma preventiva, o que pode evitar a evolução no quadro de doenças graves”, disse. A plataforma passa por fase de testes e já possui o apoio de algumas clínicas e hospitais de Salvador. Segundo o idealizador, o projeto ainda pretende firmar mais parcerias e levar o serviço para o máximo de pessoas possível.


Bahia Faz Ciência


A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria e da Fundação. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail [email protected]


Fonte: Ascom/Secti

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