• HOSPITAL PÚBLICO VETERINÁRIO É TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALBA, MEDIADA PELO PRESIDENTE DO COLEGIADO, O DEPUTADO ARIMATEIA

HOSPITAL PÚBLICO VETERINÁRIO É TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALBA, MEDIADA PELO PRESIDENTE DO COLEGIADO, O DEPUTADO ARIMATEIA

28 de novembro de 2019 \\ Geral

A Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa realizou, nesta quarta-feira (27), audiência pública para debater a construção do Hospital Público Veterinário Municipal do Salvador. A unidade de saúde deverá assistir mensalmente, cerca de 1,1 mil animais, entre cães e gatos, e terá como foco principal o atendimento clínico geral e cirurgias para os animais de pequeno e médio porte.

Mediada pelo presidente do colegiado, José de Arimateia (Republicanos), a audiência contou com a presença de legisladores e gestores públicos ligados à causa animal, entre eles a vereadora da capital baiana, Marcelle Moraes, o diretor da Secretaria de Promoção à Saúde e Proteção Animal do município, Gustavo Moraes; a coordenadora municipal do Centro de Controle de Zoonoses, Andreia Salvador; além dos parlamentares Aderbal Caldas (PP) e Marcelo Veiga (PSB). 

Coube ao diretor da Secretaria de Promoção à Saúde e Proteção Animal do município informar sobre a viabilidade e o funcionamento da unidade em Salvador, onde estima-se a existência de cerca de 300 mil animais. “Muitos dos tutores, famílias que tomam conta deles, nem todos têm condição de proporcionar uma saúde e bem-estar a esses animais, e esse hospital chega para atender a essas necessidades”, explicou.

Segundo Gustavo, o custo mensal previsto é de R$ 400 mil, e o objetivo é atender, anualmente, mais de 13 mil animais. O hospital funcionará num local já existente, em posição estratégica na cidade, adaptado às necessidades da unidade e ao serviço, que será implantado, operacionalizado e gerenciado por entidade ou organização da sociedade civil a ser selecionada em edital.

Defensora da causa animal, a vereadora Marcelle Moraes se mostrou preocupada com o aumento do número de animais abandonados nas ruas. Ela condenou este tipo de atitude de quem fez a adoção, “já que esses seres vivos sofrem muito sem o afeto e os devidos cuidados de vacinação, medicação vermífuga e alimentação constante”. 

A veterinária e coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Andreia Salvador,  explicou sobre as zoonoses, doenças transmissíveis entre os animais e o homem, sendo uma ameaça à saúde pública, “porque o contato no dia a dia é muito frequente”. Uma forma de proteção, garante a coordenadora do CCZ, é adotar alguns cuidados, “como o recolhimento de animais abandonados para centros de referência, locais com condições sanitárias adequadas e atendimento veterinário especializado”. 

Arimateia, que tem em casa um cachorro e cinco gatos, aplaudiu a adoção responsável dos animais, mas também criticou o abandono, recomendando a entrega deste em um abrigo seguro ou às instituições competentes.

O mesmo envolvimento do município com a causa animal foi reclamado por Arimateia ao Governo do Estado. Ele informou que em 2012 apresentou indicação ao governador Rui Costa, solicitando a implantação de uma unidade semelhante na Bahia. 

“Com a iniciativa do município de Salvador, esperamos que ele possa cumprir as indicações que encaminhamos, além da criação de uma coordenação de saúde da causa animal, na Sesab, para atender os animais, enquanto não constrói o hospital estadual público veterinário”.

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