• Caminhada no Parque da lagoa chamou a atenção sobre a prematuridade

Caminhada no Parque da lagoa chamou a atenção sobre a prematuridade

10 de novembro de 2019 \\ Geral

O pequeno Lucas conheceu o seu quarto na casa dele quase 20 dias depois de nascer no Hospital da Mulher, com quase quatro semanas antes do esperado. É parte da estatística dos quase 70 bebês que nascem prematuramente na unidade, todos os meses.

Nos braços da mãe, foi uma das crianças que participaram da 1ª Caminhada da Prematuridade, promovida pela Prefeitura de Feira de Santana, neste sábado, 9, no Parque Erivaldo Cerqueira. “A ansiedade deu lugar a alegria quando tiraram o tubo dele”, revelou Andréa Souza, mãe de Lucas.

O dia global da prematuridade é celebrado no dia 17 deste mês. A prematuridade no Hospital da Mulher se aproxima de 8% dos nascimentos registrados na unidade – cerca de três pontos percentuais a menos da média nacional. Mas a meta é diminuir a média local.

O prefeito Colbert Filho, que é médico e participou da caminhada, disse que as mães devem adotar todos os procedimentos indicados, entre eles o pré-natal, para que as crianças nasçam no tempo correto.

“Dias e semanas internadas na UTI podem deixar sequelas nestas crianças. O ideal é que as grávidas sigam as orientações médicas, que são procedimentos que com certeza reduzirão o problema”.

A diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, analisa que como o Hospital da Mulher é referência, recebe mulheres de municípios que não oferecem estrutura para um bom pré-natal e outras orientações que resultam numa gestação sem problemas.

“O pré-natal adequado e o acompanhamento médico, são fundamentais para que a gravidez chegue ao seu final e a criança nasça no tempo certo”, diz a diretora. Uma gestação dura em média 40 semanas.

Adolescentes, aquelas com idade avançadas, diabéticas e hipertensas formam o grupo de mulheres mais propensas a ter bebês prematuros, explica a diretora do Hospital da Mulher, Charline Portugal.

A taxa de mortalidade destes bebês, no Hospital da Mulher, é inferior a 1%. “Resultado de eficiência dos nossos profissionais e investimentos em novas tecnologias deste setor. Feitas constantemente na nossa unidade”.

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