• FEIRA DE SANTANA: Lei do desconto deve ser exercitada na Feira do Livro, que começou nesta 5ª

FEIRA DE SANTANA: Lei do desconto deve ser exercitada na Feira do Livro, que começou nesta 5ª

03 de janeiro de 2019 \\ Geral

A lei de 50% de desconto – que pode chegar a 70%, em relação aos preços nas livrarias, norteia a Feira do Livro, aberta nesta quinta-feira, 3, e que está acontecendo pela 13ª vez, no Estacionamento da Prefeitura. Vai prosseguir até o início de março.

O que move a feira não consta em nenhum compêndio da economia. Diz o presidente da associação que reúne mais de 30 vendedores, Glauber Lira: “vende bem quem compra bem”. E a negociação é completa quando os dois lados saem satisfeitos.

Não é uma feira de compras, apenas. Os pais podem trocar os livros usados por seus filhos no ano passado ou vendê-los. Tanto as compras como as vendas são fechadas com valores abaixo dos verificados nas livrarias.

E não são poucos os pais que moram em outros municípios – alguns perto, como Santo Estêvão. “Há alguns anos venho comprar livros aqui, que combina preços baixos com qualidade”, disse Cida Santiago, que mora no município vizinho.

Segundo Glauber Lira, pessoas de cidades próximas, como Alagoinhas, e outras nem tanto, como Irecê, fazem suas compras na Feira do Livro. “Outras, de outros estados e que estão em Feira a passeio também compra com a gente e se mostram surpresas e saem satisfeitas com a economia”.

Afirmou que no ano passado a economia com as compras feitas na feira foi superior a 75%, caso as aquisições fossem realizadas em livrarias. “O total da lista foi de R$ 1,8 mil. Comprei tudo por R$ 450”. Trouxe volumes do ano passado para a venda. “Vendi apenas dois”, lamenta.

Livros bons e baratos – se possível trocar, é o que Eliene Amorim procura e encontra há vários anos na feira. “Só vou à livraria quando o livro é novo, de primeira edição”. Outra iniciativa: “sempre venho cedo, porque assim escolho os livros mais conservados”.

Cosme Souza frequenta a feira há três anos. Compra e vende os usados pelo filho Vinícius no ano anterior. “Antes, os livros ficavam jogados nas prateleiras, hoje a gente usa como moeda. E a economia é grande”. Os resultados dependem da negociação. Da pechincha.

Na hora da compra, ensina a vendedora Sara Bacelar, o comprador deve prestar atenção no que pede a lista – no caso a edição – bem como na condição física do livro. “Ele deve folhear, para ver se está completo. Pequenas imperfeições gera desconto”. A Feira do Livro tem o apoio da Prefeitura de Feira de Santana.


Fonte: Secom

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