• Médicos da rede municipal de saúde, em Feira de Santana, estão com salário de março atrasado

Médicos da rede municipal de saúde, em Feira de Santana, estão com salário de março atrasado

03 de maio de 2022 \\ Economia

Médicos que atuam em unidades de saúde da Prefeitura de Feira de Santana estão com o salário de março atrasado. É o que informa a vereadora Lu de Ronny (MDB). Em pronunciamento hoje (3) na Tribuna da Câmara, ela considerou o problema fruto de "descaso" do secretário Marcelo Britto, a quem cobrou uma solução. "Insensibilidade total, médico estar trabalhando sem receber. Saúde é algo muito importante para as nossas vidas", diz. Enfermeira de formação, ela questiona qual ânimo o profissional vai ter de exercer suas atividades sabendo que não será valorizado. "O que o secretário pensa? Ele não fez nada até agora", protesta.  Além do atraso de salário dos médicos, também haveria falta de remédios nos postos, segundo a vereadora. 
Ela lembra que, nos piores momentos da pandemia de Covid-19 em Feira, os profissionais de saúde  eram vistos como herois. "Hoje, mesmo com a doença atacando de forma mais branda, em razão da vacinação em massa, essas pessoas precisam continuar sendo reconhecidas, merecem respeito", reclama. Para Lu de Ronny, não há uma explicação para atraso de salário e falta de medicamentos, visto que a dotação orçamentária da pasta de saúde é elevada. "Que desculpa o secretário irá apresentar?". Ela chama a atenção da Comissão de Saúde da Câmara, através do seu presidente, vereador Professor Ivamberg (PT), para acompanhar de perto a situação.
CARTA ABERTA E MANIFESTAÇÃO

Atento ao discurso da colega, Ivamberg informou que a Comissão por ele comandada está atuando para buscar contribuir mais com as causas dos profissionais. Informou que circula uma carta aberta elaborada pelos servidores da Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Queimadinha, onde há "sérios problemas". E nesta terça, na unidade de saúde do bairro Conceição, aconteceu uma manifestação da comunidade, pela manhã. O presidente do órgão legislativo diz que, com a CPI da Saúde, "entre outros absurdos", descobriu-se que a Prefeitura se utiliza de verba do Fundo Municipal de Saúde para pagar a servidor, "pasmem",  que trabalha na Usina de Asfalto. Também, que seria pago uma fortuna por uma planilha eletrônica terceirizada.

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