• Feira pode ser local  para o

Feira pode ser local para o "Cariri Cangaço"

09 de agosto de 2022 \\ Cultura

 A delegação feirense ao próximo “Cariri Cangaço“ em Serra Talhada de 11 a 15 de novembro, irá solicitar a realização de um desses eventos em Feira de Santana, terra do negro Lucas que é considerado o primeiro cangaceiro do Brasil.

Recentemente foi realizado o ”Cariri Cangaço”, na cidade de Piranhas, em Alagoas e no município os pesquisadores e participantes assistiram, além das palestras e visitação de locais históricos, a colocação das cinzas do maior escritor de Cangaço, Antônio Amaury Correa de Araújo, no Rio São Francisco pelo seu filho Carlos Elydio, o qual continua com as pesquisas.

O paulista Antônio Amaury esteve algumas vezes em Feira de Santana pesquisando sobre Cangaço, sendo hóspede do poeta Franklin Maxado o qual prefaciou seu livro “Lampião: Mulheres no Cangaço”.

A delegação que agora irá a Serra Talhado, lugar onde nasceu Lampião, deverá ser composta pelo jornalista Azevedo Junior, o cordelista Jurivaldo Alves e Franklin Maxado, entre outros nomes a serem confirmados até a ocasião.  Onde participarão de diversos debates e esclarecimentos sobre o fenômeno do Cangaço no Nordeste.

Já em Feira, deverão ser listados a praça do Nordestino (praça d. Pedro II), onde Lucas foi enforcado, a lateral da igreja Catedral de Nossa senhora Santana, local onde foi sepultada a cabeça do salteador e  a feira de gado, onde ele atuava, além de palestras e debates sobre sua existência.

Também, serão realizadas apresentações de folhetos de Cordel sobre Lucas, Lampião, os cangaceiros e outros.

O movimento “Cariri Cangaço” é dirigido pelo escritor cearense Manoel Severo e sua realização sempre atraem curiosos e turistas, além de pesquisadores de todo o país. A historiografia sobre Lucas da Feira é vasta, englobando nomes como Câmara Cascudo, Gustavo Barroso, Hugo Navarro e entre outros.

Atualmente o jornalista e poeta Zezão Castro, elabora uma tese de eu o “ABC de Lucas da Feira”, escrito e publicado em 1849 com autoria atribuída ao meirinho Souza Velho, foi o primeiro cordel impresso no Brasil. O abecês eram a forma antiga dos folhetos de Cordel e na Bahia, sendo que até hoje é sinônimo de Cordel. Por Franklin Maxado

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE