SEXO TEM CONSEQUÊNCIAS

07 de dezembro de 2013 \\ O Bispo

Primeiro de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Mais de 40 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo e cerca de trinta milhões de mortes causadas pela Aids.
 
O vírus da Aids não respeita sexo, religião, condição social ou país. Mesmo com tratamento, a Aids não tem cura. Morreram atores, atrizes, políticos, gente famosa, anônimos...
 
DEPOIS de intensas campanhas, o mundo parece que tornou a esquecer que a Aids existe e que mata. A busca do prazer no sexo, sem responsabilidade, continua fazendo vítimas. Poucas doenças mataram e matam tanta gente quanto a Aids.
 
SEXO  tem conseqüências. Droga também. Sem responsabilidade moral será muito difícil parar esta enfermidade. Há casos em que a palavra “não” vale mil vezes mais do que medicamentos ou uma camisinha. Somos uma sociedade que não gosta da palavra “não” e é exatamente por isso que tanta gente morre.
 
EDWARD Green, considerado um dos máximos especialistas em matéria de Aids, afirma: “o preservativo não detém a AIDS. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente a essa doença. Confiar só nos preservativos não serve para lutar contra a AIDS. Propor como prevenção o uso regular do preservativo pode ter o efeito contrário. Chama-se ‘risco de compensação’, sente-se protegido e se expõe mais. Por que não se tenta mudar os costumes das pessoas? abstinência, fidelidade e como último recurso o preservativo”.
 
A AIDS está duramente presente em Feira de Santana, em nosso País e no Mundo todo. Por isso, cada um e cada uma de nós é responsável pelo combate a esta doença que mata. Informação clara e honesta sobre os aspectos desta enfermidade e, especialmente, sobre as formas de aquisição do vírus e sobre a prevenção, deve ser dada em todos os meios sociais, especialmente entre os jovens.
 
DEIXO uma palavra de solidariedade e esperança aos portadores do HIV e a seus familiares. Não se deixem abater pela provação! A vida vence a morte. Cada dia de resistência e de combate pela vida deve ser vivido com alegria e gratidão. Os medicamentos que a ciência vai aperfeiçoando são uma parte do tratamento. A outra, depende da vontade de viver e de ser feliz na busca da cura e da harmonia com Deus e com as pessoas.
 
Itamar Vian
Arcebispo Metropolitano