O grande milagre

21 de junho de 2019 \\ O Bispo

A festa de Corpus de Christi (Corpo de Cristo) teve origem, em 1243, na cidade de Liege, Bélgica. Uma jovem, Juliana Comillon, fazia a procissão com a Hóstia consagrada dentro da igreja de Saint Martin. Em 1264, o Papa Urbano IV, tornou a festa do Corpo de Cristo, uma festa universal.

HOJE, essa festa, continua tendo destaque nas comemorações populares e religiosas em quase todas as dioceses do mundo. São confeccionados tapetes (Tapetes da Fé) com dizerem e figuras relativas ao Corpo e Sangue de Cristo por onde passa a procissão que reza e canta hinos dedicados a Jesus na hóstia consagrada.

SÃO MUITOS os milagres que provam a presença de Cristo na Hóstia Consagrada. Um dos mais conhecidos ocorreu na Itália, no século VII. Durante a missa um monge começou duvidar da presença de Cristo na Hóstia e no Cálice. Deu-se, então, o milagre. Diante dos olhos estarrecidos do monge, a Hóstia tornou-se carne e o vinho sangue. O sacerdote, entre lágrimas e espanto, caiu de joelhos e só conseguiu repetir as palavras de São Tomé “Meu Senhor e meu Deus”.

ESSES SINAIS, com que Deus socorreu a fé vacilante do monge, são conservados na igreja de Lanciano, Itália, até hoje. Os frades que atendem, atualmente, o “Santuário do Milagre”, receosos de algum engano inicial, quiseram certificar-se da autenticidade desse milagre. Pediram, a um grupo de médicos e especialistas, uma análise científica e rigorosa da Hóstia e do Sangue. Foi realizada nos laboratórios da Universidade de Siena.

APÓS ALGUNS meses de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises: A Carne é verdadeira carne; o Sangue é verdadeiro sangue; a Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago); a Carne e o Sangue são do mesmo tipo (AB) e pertencem à espécie humana. Coincidência extraordinária: É o mesmo tipo de Sangue (AB) encontrado no Santo Sudário de Turim.

NOSSA fé na presença de Jesus na Eucaristia, não pode permanecer estacionada no fundo de nosso coração, nem dormir na pequena cela de nossa consciência. Deve ser vivida ao ar livre. É por isso, costumamos levar em procissão o Corpo de Cristo. Ele é, na verdade, o Pão da Vida e quem dele se alimenta viverá eternamente.