Quem mata mais?

31 de maio de 2017 \\ O Bispo


Por decisão da ONU, no dia 31 de maio, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Fumo. Oito em cada dez pessoas que morrem por doenças respiratórias crônicas, são fumantes. Os fumantes sabem que o fumo é prejudicial,  e por que não param de fumar? 
NO BRASIL, o número de fumantes chega a 35 milhões e no mundo inteiro a cifra chega a um bilhão. O cigarro mata mais que o trânsito, mata mais que o câncer – de quem é parceiro – mata mais do que a AIDS, mata mais  que as guerras, mata mais da cocaína e crack. O cigarro, em média, reduz a vida de seus fumantes em 22 anos
DE ACORDO  com o Instituto Nacional do Câncer, o cigarro está relacionado com os cânceres de pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, bexiga, pâncreas, fígado, colo uterino, cólon, reto e até mama. O tabagismo é a principal causa de problemas cardiovasculares e respiratórios.
EXISTEM, no cigarro, muitas substâncias nocivas à saúde. Mesmo assim milhões de brasileiros continuam fumando. Todo o fumante sabe que o cigarro diminui a disposição física, reduz a capacidade pulmonar e o apetite, leva ao enfisema pulmonar, aumenta o risco de derrame ou ataque cardíaco, mata enfim...
MUITOS não conseguem parar de fumar na primeira tentativa. Paciência. É preciso tentar uma, duas ou mais vezes. A decisão vai amadurecendo. Ao lado disso, é sempre bom  mentalizar os benefícios que virão, como: recuperação do sabor das comidas, sentir o prazer do perfume, expressivo aumento do vigor físico, um sono mais repousante e uma vida saudável.
A CADA DIA, milhares deixam de fumar, mas a propaganda tenta manter seu império, conseguindo novos fumantes, especialmente jovens e mulheres. Todos estão de acordo: não fumar é melhor que fumar. No entanto, milhões insistem, prejudicando seu bolso, a duração e qualidade de sua vida e a vida dos outros. 
EXISTEM no mercado, atualmente, medicamentos e técnicas que ajudam a pessoa a superar as dificuldades iniciais para deixar de fumar. O método mais eficaz tem sido a psicoterapia de grupo, que segue os mesmos padrões adotados pelos Alcoólicos Anônimos. Essa terapia combina o uso de gomas de mascar com reuniões em que as pessoas contam suas dificuldades e suas conquistas.