Caneta Afiada

Caneta Afiada

Sandro Penelú

*CARNAVAL JÁ DEU O QUE TINHA DE DAR

28 de fevereiro de 2020 \\ Caneta Afiada

Quem curtiu os carnavais de outros tempos, sem violência, com as famílias indo para as ruas, com músicas realmente de Carnaval, chega à conclusão de que a festa momesca perdeu a sua magia e o seu atrativo. Hoje, o Carnaval se resume a brigas, discussões, empurrões, coreografias sem graça e vários outros fatores que acabaram enterrando para sempre o bom e verdadeiro Carnaval. Haveria solução?

*ONDE VAMOS PARAR? – Uma grande e famosa empresa do ramo de celular acaba de apresentar um novo aparelho cujo teclado se projeta nas mãos do usuário. A partir daí, é só digitar os números ou redigir suas mensagens de texto, tocando (acredite) a própria pele! O aparelho fica afixado no pulso, projetando imagens com laser sensível ao toque.

*DEMOROU - As pessoas estão ficando mais inteligentes e, como consequência, a audiência das novelas vai diminuindo. Antes tarde do que nunca.

*DEU NO RÁDIO – Esta ocorreu em um programa de notícias, quando um repórter, entrevistando uma determinada autoridade que deixava o cargo em Feira de Santana, fez a seguinte pergunta: “O que é que o senhor deixou de não fazer e que poderia fazer?”

*É DOSE - Basta uma conversa mais demorada com algumas mulheres e já é o suficiente para saber que elas estão aprisionadas em teias "amorosas" complicadas e frágeis. Vivem relacionamentos em que não há mais amor nem respeito. A complicação, às vezes, é para sempre. Poucas são as que conseguem dar um basta e recomeçar a sua vida. É dose e é barril.

*AFINAL, O QUE TERIA ACONTECIDO COM O PROFETA ALIAS? - A cada vez que os leio os relatos da vida dos homens pré-cristãos, fico boquiaberto, diante das revelações incríveis, contidas em cada um deles. Vejamos este relato, inserido no II Livro dos Reis, no capítulo 2, versículo 7 a 11: “Elias e Eliseu pararam às margens do Rio Jordão, seguidos de cinquenta homens, os quais pararam longe, diante deles. Elias tomou o seu manto e feriu com ele as águas, fazendo com que elas se separassem, de modo que os dois passaram a pé, enxutos. Continuando o seu caminho, entretidos a conversar, eis que de repente um “carro de fogo” e uns “cavalos de fogo” (as aspas são minhas) os separam um do outro e Elias subiu ao céu num redemoinho”.

Que coisa, hein? Primeiro, Elias se utiliza do seu manto para abrir as águas do rio, depois encaminha-se para o local onde já sabia com antecedência que seria arrebatado por um “carro de fogo”, em um redemoinho.

Essa realmente é digna de se parar para pensar! Dá para imaginar um carro de fogo flutuando no céu? O que, realmente, teria sido aquilo que levou Elias?