Caneta Afiada

Caneta Afiada

Sandro Penelú

Futebol é muito mais que um jogo

05 de dezembro de 2017 \\ Caneta Afiada

Estamos muito longe de entendermos o que realmente representa o futebol para pessoas apaixonadas por esse esporte tão envolvente e emocionante. Quem seria capaz de descrever o que se passa no coração daqueles que vêem, com lágrimas nos olhos, o seu time empurrar uma bola de couro para o fundo das redes do adversário? E quando essa paixão é abastecida pela sede de ver um jogador atuar, aí a criatura está a um passo do endeusamento e da idolatria.

Quando um jogador que desequilibra está em campo, isto já é o suficiente para que dezenas de milhares de pessoas façam questão de prestigiar a sua atuação. E o gol não importa como ele é feito, seja com o lado do pé, com a coxa, com a cabeça, de bico, de qualquer jeito. O que o torcedor quer ver mesmo é a bola nas redes do adversário. Como diria o “Rei Dadá”, “Não existe gol feio. Feio é não fazer o gol”.

Quando enveredamos pelos caminhos incríveis da paixão despertada pelo futebol, vemos que somos um daqueles onze jogadores do nosso time. Chutamos com eles, dividimos com eles, cabeceamos com eles, reclamamos do juiz e fazemos defesas inacreditáveis debaixo das nossas traves. E quando fazemos um gol somos ovacionados, sentimos o nosso próprio grito de alegria e vibramos com nós mesmos. Somos, agora, indescritivelmente felizes. Somos os melhores.

Se perdemos um jogo, a sensação de impotência invade nossas almas e nos sentimos atirados no fundo dos nossos próprios poços. Procuramos um bode expiatório. Ah, sim, claro, a culpa foi do juiz, aquele “fila da...” E o Futebol, essa entidade pulsante, segue nos dando os melhores dribles de nossas vidas. Segue sábio e imbatível. Segue arrancando nossas lágrimas e nossas unhas e enchendo os estádios das nossas entranhas, enquanto milhões de Romários gritam gol na arquibancada dos Maracanãs, numa tarde ensolarada de domingo...

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*DÁ PRA COMENTAR? - Um alemão obeso, de 50 anos, foi condenado por sentar sobre sua mulher e matá-la por esmagamento. O acusado, que no momento do crime pesava 228 quilos, reconheceu durante o processo que tinha tido uma forte discussão com sua esposa e que se sentou em cima dela quando ela estava caída, embora tenha negado intenção de matá-la. A vítima fraturou 18 costelas ao ser esmagada por seu marido e morreu em decorrência dos graves ferimentos.

*HAJA “AMOR” - Uma austríaca de 66 anos manteve por dez meses o cadáver do marido, que morreu com 85 anos, em sua casa, até que o corpo, mumificado, foi encontrado pela polícia. O cadáver do homem, que morreu de causas naturais, estava no quarto do casal. Nos últimos meses, vizinhos do casal, intrigados com o sumiço do homem, perguntaram sobre seu paradeiro à sua mulher apenas dizia que ele tinha viajado para a Alemanha.