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CMFS: "GOVERNO DO ESTADO MANDA FECHAR ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA", DISPARA LULINHA

13 de novembro de 2018 \\ Política

O vereador e líder do governo Luiz Augusto de Jesus- Lulinha (DEM), indignado com o fechamento de escolas que comportam alunos do ensino fundamental geridas pelo Governo do Estado em Feira de Santana, voltou a repercutir sobre o assunto durante pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (13), na Câmara Municipal.

“A situação é grave. São alunos, que podem ficar sem estudar, por causa de irresponsabilidade do Estado que está tentado jogar a responsabilidade dele para o Município, sendo que o ensino fundamental é compartilhando para o Estado também. O Município não tem condição de arcar com todas as escolas. Este governo passou 12 anos no poder e não construiu nenhuma escola e agora está querendo fechar. Isso é porque o governador perdeu aqui em Feira de Santana e está querendo descontar. Feira merece um novo hospital geral, ele reconhece isso e prometeu em campanha na impressa feirense, mas não cumpriu. Assim foi também com o Centro de Convenções. Apenas deu continuidade à Aryton Sena, por conta de muita pressão que recebeu”, pontuou Lulinha. Lulinha rebateu o pronunciamento da vereadora Eremita Mota (PSDB), que sugeriu que os governos Municipal de Estadual deixem de “picuinha”.

Lulinha ainda continuou. “Agora estamos falando de educação. Estamos falando de crianças que precisam de educação. São escolas de tradição e grandes que serão fechadas, uma delas é a Escola Estadual João Durval Carneiro. Os alunos estão se manifestando, pois estão preocupados com a possibilidade de ficar sem terem onde estudar. Será que o Município tem suporte para acolher estas crianças? O Estado chamou o Município para conversar e acordar essa mudança? O Ministério Público já está de olhos abertos para essa atitude. O Município tem construído e reformado várias creches e escolas em Feira, que estão bem equipadas e não há diferença para escolas particulares”, disse.

Segundo o edil, o Estado tem obrigação de ofertar educação, saúde segurança e educação. “Neste momento, há muitos pais e mães preocupados sem saber onde seus filhos vão estudar. São escolas com mais de 400 alunos que irão fechar. E isso não é picuinha política não”, avaliou.

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