• Corte de verbas adia duplicação do Anel Contorno e BR-116 Norte e gera contenção de despesas nas festas juninas

Corte de verbas adia duplicação do Anel Contorno e BR-116 Norte e gera contenção de despesas nas festas juninas

08 de junho de 2018 \\ Geral

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho esteve em Brasília, na última quarta e quinta-feira (7), em busca de recursos para o serviço de recapeamento no piso de diversas ruas da cidade.  Ele já retornou para Feira, mas não trouxe boas notícias.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o prefeito explicou que por conta dos diversos cortes de verbas que estão sendo feitos pelo governo para subsidiar a redução no preço do óleo diesel, principal reinvindicação do protesto dos caminhoneiros, não haverá repasse de verbas para novos investimentos até a situação econômica melhorar.

Ele disse que o clima em Brasília está tenso e que há pressão por todos os lados. O corte nos investimentos afetará inclusive as obras de duplicação do Anel de Contorno de Feira de Santana e da BR-116 Norte, entre outras.

Sobre a pavimentação da cidade, o prefeito disse que estava prevista a verba de R$ 10 milhões, mas ela pode ser cortada e a prefeitura terá que realizar o serviço de recapeamento com recursos próprios e várias limitações.

Queda no ICMS

Colbert disse que vai reunir todos os secretários para discutir os gastos, inclusive nos festejos juninos, e fazer as devidas adequações. Ele disse também está previsto investimentos na área de mobilidade urbana e na Rua de Aurora e que a cidade já perdeu na 25% do repasse do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Essa queda na arrecadação do ICMS aconteceu no último repasse e agora na segunda-feira, dia 11, poderemos ter outra notícia ruim de queda da atividade da economia do estado porque o ICMS são recursos da atividade econômica, de compras e vendas. Tivemos uma redução importante no Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, e estamos avaliando as questões da arrecadação própria de Feira de Santana, que caiu com essa greve”, explicou o prefeito destacando que com o aumento das despesas da população é possível que haja inadimplência no pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

Ainda se referindo aos investimentos, Colbert informou que está renegociando valores de diárias, cachês e outras despejas da festa, que giram em torno de R$ 200 mil.

“A duplicação poderá sair, mas como a obra não começou ainda ela pode ser adiada. Estamos lutando para mantê-la. Para atender a reinvindicação dos caminhoneiros é preciso ter subsídio para o diesel e para ter subsídio para o diesel corta-se investimentos. Estou atrás de dinheiro para recapear a cidade, estava previsto dez milhões e pode ser cortado também. É como na casa da gente, na hora que o dinheiro diminui aperta o cinto. Estamos começando a apertar o cinto lá em Brasília e aqui também. Você só tira dinheiro de onde tem. Da educação não pode ser tirado, e da assistência social tem um limite. Os investimentos são afetados. A população apoiou a greve dos caminhoneiros, o governo assumiu um compromisso e na hora de tirar o dinheiro para isso terá que sair de algum lugar, e será nos investimentos. Isso pode afetar nossa cidade”, declarou.

Sobre a recuperação das ruas ele disse que poderá comprar um pouco mais de betume porque com a redução do preço do óleo diesel a Petrobras reduziu o preço da massa asfáltica. 

Fonte: Acorda Cidade 

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