• “O negócio não é da China, mas é da Feira”, diz José Carneiro

“O negócio não é da China, mas é da Feira”, diz José Carneiro

08 de fevereiro de 2018 \\ Geral

No uso da tribuna da Casa da Cidadania, na sessão ordinária desta quarta-feira (07), o presidente do Legislativo feirense, vereador José Carneiro Rocha (PSDB), expressou sua indignação com os altos valores das propostas apresentadas pelos participantes do processo de licitação para exploração por meio de permissão, a título precário, de 105 vagas/itens no Serviço de Transporte Público Alternativo e Complementar (STPAC) do município de Feira de Santana.

O edil considerou o ramo de atividade como bastante rentável e informou que em meio às propostas, 18 interessados pagaram mais de R$ 100 mil e 15 pagaram mais de R$ 80 mil. “Quem tem R$ 195.121,00 para pagar por uma linha no sistema de transporte alternativo não é nenhum coitadinho. A licitação para o transporte alternativo foi uma briga de valores altos e esse não é um negócio pequeninho. Nesse processo licitatório a prefeitura conseguiu outorgar apenas R$ 8 milhões”, pontuou.

Em aparte, o vereador Fabiano da Van (PPS) informou que as referidas propostas foram apresentadas por empresários do Feiraguai. “Essas pessoas que apresentarem essas propostas nesses valores não são permissionários do ramo do transporte alternativo”, afirmou.

Para o vereador José Carneiro, é considerado crime a utilização de nome de terceiros para participar de processo de licitação. “É inaceitável que  empresários de outros ramos tenham participado do processo licitatório fazendo uso do nome de trabalhadores do sistema de transporte alternativo. Isso é crime”, afirmou.

O vereador Alberto Nery (PT) considerou infundada a afirmação do colega Fabiano da Van e lembrou que o processo licitatório para exploração do sistema de transporte coletivo do município foi de R$ 3 milhões. “A informação de Fabiano da Van não procede. As propostas foram apresentadas e se há irregularidade é preciso averiguar a denuncia”, pontuou.

Para finalizar, José Carneiro destacou o valor da menor proposta efetuada. “O menor valor pago para exploração do sistema de vans foi de R$ 34.300,48. Esse foi o menor valor apresentado para ter direito a atuar no sistema. O negócio não é da China, mas é da Feira”, concluiu.

 

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