• Chegada da Copa anima consumidor a investir em itens do Brasil

Chegada da Copa anima consumidor a investir em itens do Brasil

15 de junho de 2018 \\ Brasil

Depois de esperados quatro anos, a Copa do Mundo finalmente começou nessa quinta-feira (14). Apesar da histórica goleada sofrida pela Alemanha, o brasileiro está confiante na conquista do hexa, sobretudo com a chegada de Tite. E esse otimismo reflete nas vendas no comércio, bares e restaurantes. 

A expectativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) na Bahia é de crescimento no setor em torno de 30% com relação ao mesmo período do ano passado. Na análise do presidente Julio Calado, os torcedores estão animado e os bares da Orla já foram palco, na abertura da Copa, de encontros para assistir aos jogos. 

“A Copa do Mundo acontece de quatro em quatro anos, então sempre é muito especial. E você assistir em um bar, um restaurante, é diferente de assistir em casa. Tem outra vibração, outra emoção. Com a crise fica difícil dar ideia mais segura [de crescimento], porque mudou todos os nossos parâmetros. Não chegamos, claro, a bater quando a Copa foi no Brasil, porque tínhamos muitos visitantes. Mas a gente espera até mais de 30%. O Brasil indo bem, muda muito. O pessoal fica querendo mais e mais sair para curtir, acompanhar os jogos”, defende.

A mesma linha de crescimento positivo está sendo constatada no comércio dos shoppings. Coordenador estadual da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Edson Piaggio aponta registro de crescimento em torno de 5% nesta primeira quinzena de junho, no comparativo com 2017.

“Somando o Dia dos Namorados e a Copa, tivemos uma incrementada muito boa, sobretudo na praça de alimentação, embora ainda não tenha tido jogo. Crescimento também no eletro e eletrônico. Até o final do mês, o crescimento de visitantes nos shoppings deve ser em torno de 7 a 10%”, acredita. 

Por outro lado, o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da bahia (Sindilojas) afirma que não está na mesma linha otimista. De acordo com o presidente Paulo Mota, as vendas estão muito aquém do esperado. 

“A semana dos namorados não cresceu nem 2% [na comparação com o mesmo período do ano passado], parou em 1.78%. As movimentações estão fracas, há uma desmotivação muito presente na sociedade brasileira sobre a Copa. O setor de venda de bens duráveis está fraco. Mas esperamos que o bom desempenho da Seleção possa influenciar nas vendas”, analisa. 

Na Avenida Sete de Setembro, considerada uma das maiores feiras a céu aberto, os comerciantes também têm depoimentos divididos. Enquanto na barrada de Luiza Andrea, vendedora há mais de 20 anos, as vendas vão de vento em popa, na barrada do outro lado da rua, de Seu Luiz, o desânimo bate. “Ainda tá muito fraco”, reclama.

Fonte: Tribuna da Bahia 

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