Bastidores & Política

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Azevedo Júnior

Bastidores

08 de setembro de 2012 \\ Bastidores & Política

VETADO
Durante a assembleia dos auditores fiscais do estado vinculados ao IAF - Instituto dos Auditores Fiscais - que autorizou ceder o SIAF - Sistema Eletrônio de Administração e Fiscalização - a SEFAZ, vetou a proposta de bancar um seguro para acidentes, deliberou sobre a luta por melhores salários e o teto constitucional e manteve a determinação de brigar pelo IAF Sindical junto ao STF aconteceram, também, algumas peculiaridades.

NEGOCIAÇÃO
Estudos internos apontam que a categoria auditor fiscal tem idade média na SEFAZ em torno de 50 a 55 anos, o que, convenhamos, não é a flor da idade, mas também nada assustador.  Sobre o IAF Sindical existe uma ADI no STF e a diretoria da instituição tem a palavra da ministra Rosa Weber que vai colocar esta e outras questões nacionais em pauta ainda este ano.


SISTEMA
 O SIAF - Sistema Eletrônico de Administração e Fiscalização - já está sendo usado na SEFAZ e tem como autores em direitos autorais o IAF (50%) e os auditores Gonzaga (25%) e Bonfim (25%). Na opinião de Jorge Luis Virgem Gonzaga, o IAF deve negociar com a SEFAZ ceder gratuitamente o sistema resguardando em contrato o treinamento e o suporte.

DOAÇÃO
O governador Jaques Wagner destacou que será enviada mensagem à Assembléia Legislativa com proposta de projeto de lei autorizando ao poder executivo doar Fazenda Santa Rita, em Barreiras, no Oeste do Estado, ao Incra, para assentamento de trabalhadores rurais sem terra.

MINISTÉRIO
A frase é uma referência à atual situação orçamentária do Ministério da Cultura (MinC), sobretudo quanto aos salários de seus servidores. Foi escrita numa carta, enviada no último dia 15 para Miriam Belchior, ministra do Planejamento. O texto da carta, diz ainda que "essa realidade do MinC e de suas entidades vinculadas tem gerado danosas consequências ao governo e à sociedade".

MARKTETING
As campanhas na capital e outras cidades que têm emissoras de rádio e tv entram na segunda semana no ar. Muita gente pergunta se esses movimentos do marketing politico elegem candidatos. Diria que a organização política, bom candidato, boas alianças e carisma do cabeça da chapa são as bases de vitórias. Agora, o marketing politico quando bem produzido ajuda nesse processo. É de se dizer, ruim com ele (muita gente reclama especialmente os donos das rádios e tvs); pior sem ele.

FAZ TEMPO
De 1986 para cá o marketing político ganhou novos ingredientes e os recursos da internet e das redes sociais, o que não existia em 1986, a primeira campanha democrática na tv e no rádio após o fim da Lei Falcão, ainda da ditadura militar. Evidente que a internet facilita e muito a vida dos produtores e é uma ferramenta fabulosa. No Brasil ainda não tem o poder que teve na eleição de Obama, mas, já é forte.