Bastidores & Política

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Azevedo Júnior

Acordo

19 de fevereiro de 2018 \\ Bastidores & Política


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) homologou um acordo coletivo na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 165, que trata do pagamento de diferenças de expurgos inflacionários relativos aos planos econômicos Bresser, Verão e Collor II. Quanto ao Plano Collor I, as partes pactuaram que não será devido nenhum pagamento. O acordo, que será referendado pelo Plenário do STF, deve injetar R$ 12 bilhões na economia, segundo as partes. Para o ministro, trata-se de um marco histórico na configuração do processo coletivo brasileiro, diante da grande quantidade de casos repetitivos sobre a mesma matéria e a possibilidade de sua solução por meio de processos coletivos. 


Prefeitura

Leão, que já tentou emplacar seu filho Cacá Leão, deputado federal, como prefeito de Lauro de Freitas, sem conseguir, diz que entregar a Prefeitura ao pernambucano Bruno Reis (MDB) seria uma espécie de temeridade, visto que Reis não tem experiência administrativa, e se Neto fizer esse gesto e BR fracassar a culpa será de Neto. Ora, Leão, experiente na política, o "rei da selva' - por analogia - não fala nada sobre a possibilidade real de Neto sair candidato a governador e vencer o pleito. A eleição está indefinida, Neto lidera as pesquisas até agora divulgadas pela TV Record, daí que o jogo ainda está em aberto, podendo acontecer uma vitória ou uma derrota, de ambos os lados. 


Foi assim

Lidice disse em A Tarde, que a política não deve ser vista como uma mate ática, quem tem mais votos entra. Em tese, sim, deve-se respeitar a história, os princípios éticos e ideológicos, mas, no vamos que vamos, o que pesa mesmo é a matemática. Foi assim que Wagner quebrou a espinha dorsal do 'carlismo" (de ACM) agregando Otto Alencar e outros e ganhando de Paulo Souto, em 2006. foi assim que Wagner se reelegeu e elegeu Rui. Então, voto pesa. Matemática pesa muito. E o governador vai seguir a regra clássica matemática, de que, quem tem mais farinha do saco leva. Daí que a segunda vaga está mais para Coronel do que para Lidice.


Mito

Ainda sobre o mito do dom Sebastião brasileiro, Lula da Silva, o salvador da Pátria, os partidos que tradicionalmente acompanham o PT, PCdoB e PSB, poderão sofrer revezes nas eleições proporcionais de 2018, casos insistam no voo cedo de apoio a Lula e ao PT mesmo diante das evidências de condenação do ex-presidente e a inviabilidade de sua candidatura. Em eleições majoritárias de dois turnos, o mais adequado é que esses partidos lançassem nomes à presidência e nomes aos governos dos estados, até para competirem e não ficarem reféns do PT.


Jequié

Jequié recebeu a nova unidade do serviço, em solenidade na Avenida Governador Otávio Mangabeira, bairro Mandacaru. A inauguração acontece uno Boulevard Shopping de Camaçari, que fica na Rodovia BA-535. “A rede SineBahia está presente em 110 municípios, totalizando 126 unidades de atendimento. Com essas novas entregas, o Governo do Estado garante uma estrutura adequada para receber trabalhadoras e trabalhadores de duas importantes cidades baianas, que estão em busca, principalmente, de oportunidades de emprego”, destaca a secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana. Matéria completa neste jornal.


Custos

O governo federal custeia 43% do que é investido em saúde hoje no Brasil. Esse valor deveria ser de 55% para livrar essa área da administração pública do subfinanciamento. O assunto foi tema da reunião realizada na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e prefeitos de todo o estado da Bahia. O encontro contou com a presença de diversos parlamentares, dos secretários municipais da saúde e do vice-governador do estado, João Leão. Ao apresentar os dados da Saúde no Brasil e fazer um balanço dos R$926 milhões repassados às prefeituras baianas em quase dois anos à frente do ministério, Ricardo Barros, admitiu o subfinaciamento da saúde e afirmou que “há um financiamento que os municípios assumiram”. Para driblar a situação, o gestor citou esforços para mudar a lógica do repasse dos recursos, que era vinculado em diversos programas e agora, segundo o ministro, “cada um vai decidir o que fazer”, explicou ressaltando que “R$7 bilhões estão parados em contas da saúde que não se aplica”.