Bastidores & Política

Bastidores & Política

Azevedo Júnior

Jornal é para quem gosta de ler

10 de outubro de 2015 \\ Bastidores & Política


A edição passada desse jornal passou por críticas devido a uma manchete, intencionalmente, polêmica. Ora, bastava passar os olhos em um pequeno texto, logo abaixo da manchete, para ver do que se tratava a matéria, a qual estava longe de defender o retorno do ICMS, mas, citar que o imposto terá redução no estado para incentivar o turismo na Bahia. O pequeno texto, há poucos centímetros da manchete, afirma que a volta do ICMS foi duramente criticada pela sociedade, no entanto, na Bahia, o impacto será menor já para beneficiar o setor de turismo desse estado, que é uma das preferências do Nordeste em visita. Vamos ler mais! Críticas sem leituras geram comentários vazios. Não vamos fazer parte da triste estatística de pessoas que não são “muito chegadas” à leitura. Jornal é feito para quem gosta de ler e também se informar. Se a manchete foi polêmica, o objetivo foi conseguido. Para quem criticou, fica a fama de não ser fã de uma boa leitura – o que é lamentável para cidadãos comuns e para quem também transita pelo poder.  

É preciso mais

A eficiência do serviço de videomonitoramento instalado na cidade voltou a ser questionada pelo vereador e líder da bancada de oposição, Alberto Nery, durante a sessão na Casa. Segundo o edil, diversos crimes têm sido registrados no Centro da Cidade mas não estão sendo elucidados com o apoio das imagens geradas pelo sistema da Secretaria Municipal de Prevenção à Violência (Seprev). “Nos últimos dias foram registrados dois assassinatos no Centro da Cidade, um inclusive em plena luz do dia. Aí a gente se pergunta: qual o papel dessas câmeras? Porque nós não vimos essas câmeras contribuírem para m onitorar e ajudar a polícia a elucidar esses crime. Os criminosos efetuaram os disparos e saíram tranquilamente. Então, qual a finalidade dessas câmeras no município?”, indagou.



Foi divulgado

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulga os valores referentes à primeira parcela do Fundo de Apoio às Exportações (FEX) por Município. O valor creditado nesta segunda-feira, 5 de outubro, é considerado uma conquista do movimento municipalista.

A Lei 13.166/2015, sancionada recentemente, libera o montante de R$ 1,950 bilhão que será creditado em quatro parcelas iguais de R$ 487,500 milhões cada. A primeira foi depositada ontem e as outras três serão creditadas até o último dia útil dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2015.



Honraria

O tenente coronel PM Nilton Paixão, comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar, foi homenageado, durante a solenidade de Moção de Aplausos, realizada pela Câmara Municipal de Serrinha, O reconhecimento se deu em prol dos trabalhos realizados pelo efetivo da Unidade com o desenvolvimento do PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Na cidade de Serrinha, o Programa já atendeu, em três últimas turmas, um total de 850 crianças da rede municipal de ensino.


Rejeição

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por unanimidade, o parecer do ministro Augusto Nardes pela rejeição das contas do governo federal de 2014. Devido a irregularidades, como as chamadas “pedaladas fiscais”, os ministros entenderam que as contas não estavam em condições de serem aprovadas. Para Nardes, ao adotar manobras para aliviar, momentaneamente, as contas públicas, o governo desrespeitou princípios constitucionais e legais que regem a administração pÚblica federal. O cenário no ano passado foi classificado por ele como de “desgovernança fiscal”.



Pede afastamento

O deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) considera um ataque grave à democracia a investida do governo petista da presidente Dilma contra o ministro Augusto Nardes. Utilizando-se da Advocacia Geral da União (AGU), Dilma busca afastar o ministro da relatoria e do julgamento do processo que analisa, no Tribunal de Contas da União (TCU), as contas do seu governo no ano passado. Para Imbassahy, a atitude petista se inspira no bolivarianismo, de Hugo Chaves, ex-presidente da Venezuela, que o PT tenta institucionalizar no Brasil.